domingo, janeiro 25, 2009

O trabalhador, o empregador e o meio ambiente.

Diante de um mundo cada vez mais interessado na preservação do meio ambiente, faz-se necessário analisar o impacto dessa preocupatratado internacional na emissão de gases poluentes prejudicaria severamente a economia nacional, acarretando prejuízos as indústrias e o conseqüente desemprego em massa; combinada com a opinião exacerbadamente cética onde lançaram dúvidas quanto a serem os gases poluentes, principalmente aqueles provenientes da queima de combustíveis fósseis, os verdadeiros ção perante o trabalhador.

Há pouco tempo, o Protocolo de Kioto foi veementemente rechaçado pelos Estados Unidos da América, um dos maiores poluidores do planeta, sob a alegação de que a redução imposta pelo responsáveis pelo aquecimento global.

Não é de hoje que os Estados Unidos da América, principalmente sob a administração republicana, vem se postando ferrenhamente contra posições que muitos industriais daquele país denominam de “moda ecochata”. Afinal, trata-se de reduzir poluentes, o que teria o mesmo sentido de “redução de lucros”, haja vista que tal postura afetaria as montadoras de veículos, a indústria petroquímica e, de forma indireta, as instituições financeiras (verdadeiros pilares do capitalismo norte-americano). E isso parece "chato"...

Mas há o outro lado da moeda. Se, a primeira vista, a “moda ecochata” pode, de forma imediata, atingir as industrias poluidoras, reduzindo seus lucros e causando, por consequência, o desemprego; a médio ou longo prazo, já temos inúmeras comprovações de que a administração consciente e responsável, com a preocupação direcionada ao meio ambiente, vem acarretando não somente uma melhora substancial na qualidade de vida da sociedade, mas, também, maiores lucros às empresas e abrindo novos segmentos de mercado tanto para os trabalhadores quanto para os profissionais liberais.

Por exemplo, muitos municípios compreenderam que, para preservar as nascentes de rios, é mais econômico e eficiente entrar em acordo com os proprietários das respectivas terras, os quais também saem lucrando com auxílio pecuniário ou redução nos tributos.

Empresas brasileiras, por sua vez, vêm se preocupando em adequar a sua atividade econômica às normas ambientais, de forma a se preservarem das fiscalizações e de incorrerem nas pesadas multas e, até, de responderem por crimes ambientais. Porém, também já compreenderam que há lucro, por exemplo, na substituição total ou parcial de fontes de energia poluidoras pelas limpas e renováveis e em apostar na reciclagem de materiais.

A procura por profissionais de áreas ligadas ao meio-ambiente vem crescendo exponencialmente nos últimos anos, com boas propostas de remuneração; sendo que muitas instituições de ensino superior já oferecem cursos específicos (tanto de graduação como de pós-graduação), como “engenharia ambiental”, “gestão ambiental”, “educação ambiental”, “direito ambiental” entre outros.

Falar em desemprego decorrente da imposição de tratados e normas ambientalistas trata-se, portanto, de mera hipocrisia e comodismo.

Óbvio que as alterações necessárias levam tempo e demandam algum investimento, mas as conseqüências decorrentes são de vital importância para o futuro; sem deixar de serem lucrativas tanto para empregadores quanto para trabalhadores.

Basta ter um pouco de visão e boa-vontade.

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